Verly abriu o evento lembrando que a ideia do Ceinf surgiu poucos dias após a tragédia do dia 12 de janeiro como estratégia de minimizar danos em unidades educacionais, haja vista mais de 90 delas terem sido afetadas pelas fortes chuvas, das quais três foram destruídas e outras cinco condenadas pela Defesa Civil, além de dezenas interditadas. "Ao mesmo tempo em que gerenciamos o caos, atendendo a centenas de famílias através das estruturas da Secretaria, e também planejando o início do ano letivo, que ocorrerá em três datas - no próximo dia 21, dia 28 e dia 14 de março - optamos em pensar no futuro, em projetos que minimizem riscos históricos de nossas unidades, tendo surgido, então, a ideia do Ceinf, que já é de conhecimento do prefeito Dermeval, do governador Sérgio Cabral e do ministro da Educação, Fernando Haddad".
Fernando Cesar Rodrigues, arquiteto da SME responsável pelo projeto, apresentou o modelo do Ceinf, explicando o objetivo de se construir escolas com maior capacidade, com tecnologia e mais seguras, longe de rios e barrancos, tendo em vista a catástrofe ocorrida em Nova Friburgo.
Em seguida, a arquiteta Bia Goulart, de São Paulo, com diversos projetos de sucesso na área da educação, fez uma apresentação estimulando os presentes a pensarem na escola que se quer. A partir de então, todos expuseram pensamentos, dúvidas e sugestões para enriquecer o projeto da nova escola.
O evento contou com a participação do subsecretário Larry Busquet, da equipe pedagógica da SME, do secretário de Urbanismo e Habitação, Luiz Claudio Ferreira, e dos arquitetos Rita Mandarino e Sidney Eduardo Affonso, estes últimos da Prefeitura do Rio de Janeiro, convidados pelo secretário Marcelo Verly a contribuírem com o aprimoramento da ideia original do Ceinf.
Ao final do workshop, os participantes se comprometeram em detalhar suas sugestões para que o arquiteto da SME possa fazer as devidas adaptações ao projeto, que deverá ser colocado em prática tão logo seja finalizado.
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